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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011 541n4k

Discurso do escritor e poeta João Bosco no lançamento de seu livro "Jenipapeiro: A Terra do Espritados" 73552p


DISCURSO DE LANÇAMENTO


Saudação à mesa de honra e preliminares


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Teorizemos um pouco sobre a arte de fazer História.


Atualmente os métodos de pesquisa histórica são bastante variados. Para escrever um pouco da história de nossa cidade, talvez eu não tenha seguido nenhum método específico, embora o Sr. José Carmo Filho, em sua preliminar apreciação da obra, tenha referido haver sido “escrita com metodologia adequada”.


O registro histórico, segundo Hélio Jaguaribe, tem origens nas cronologias do Egito Antigo e mesmo em culturas mais recuadas, como, por exemplo, os povos sumérios. Mas as narrativas históricas, com organização e certo método de exposição e análise, somente apareceram com Heródoto e Tucídides, historiadores gregos que viveram no IV século a.C.


Paul Cartledge, no primeiro volume GRÉCIA ANTIGA, da coleção HISTÓRIA ILUSTRADA, pontifica que: “A cultura grega era fundamentalmente oral; a palavra usada pelos gregos para “LER”, correspondia a reconhecer, ou seja, reconhecer em palavras escritas aquilo que já se ouvira dizer. Uma das palavras gregas para “LEITOR” era, literalmente, “OUVIDOR”. A maioria dos gregos ouvia mais do que lia”.


Assim, inconscientemente e de forma quase empírica, foi construída a minha narrativa sobre a história de nossa cidade. Ouso dizer que ela guarda alguma semelhança com o autor acima citado, visto que sou um “ouvidor” que tentou transmitir em palavras, de forma organizada e sistemática, aquilo que escutou dos mais antigos, ouviu referências, ou colheu em entrevistas e depoimentos, bem como testemunhou ou mesmo fez a narração de acontecimentos e fatos de que foi protagonista.


A história ou, mais precisamente, o registro escrito, segundo prescreve Freud, poderá esconder interesses escusos ou intuitos deformadores. Isso encontra explicação na ideologia dominante que, geralmente, ao longo dos séculos, tem sido encarnada pela figura do mandatário, seja ele rei, imperador, presidente, ditador, governador e até prefeito. Essas figuras poderosas vão fazendo inscrever na história apenas os fatos que lhes enaltecem a imagem, de forma a enriquecer sua biografia com feitos políticos e/ou guerreiros, muitas vezes diferentes daquilo que realmente ocorreu. Quanto a isso, sempre ouvi dizer que a história escrita por nós, brasileiros, sobre a guerra Brasil/Paraguai, travada no século retrasado, é muito diferente daquilo que se registrou do lado paraguaio. Ainda ilustrando esse fato de esconder as coisas ruins, o ministro Ricúpero, do governo Fernando Henrique, foi flagrado pelos microfones da TV Globo, em conversa com um repórter, proclamando mais ou menos o que segue: “Na economia, as coisas boas a gente publica; os fatos ruins, a gente esconde”.


Volto a reafirmar aqui e agora o mesmo que declaro na parte introdutória do livro: tenho escrúpulo de fazer falsificação, e a longe de mim propósito deformante, pois não tenho necessidade de modelar narrativas com intuitos escusos. Enganos ou omissões, se houver no que relato e informo, dever-se-ão a erros de entendimento, de interpretação ou de informação. Neste último caso, sim, poderia haver remota possibilidade de propósitos escusos por parte de quem me municiou de informações. Mesmo se tal deformação tivesse ocorrido, mais certo seria creditar isso na conta da natural deturpação, dentro daquilo que reza a sabedoria popular: “Quem conta um conto, aumenta um ponto”.


E a propósito de deformação, aqui, novamente, me socorro do Sr. Cartledge, para quem: “Escrever sobre história não é tão simples como se pensa. A História - escrita em oposição ao que de fato ocorreu no ado – é sempre uma narrativa, e dois narradores jamais contarão a mesma história ou, pelo menos, do mesmo modo”. Isso vem justificar o que aventei como possibilidade de erros de interpretação ou de entendimento. Ademais, a História jamais poderá abranger todos os fatos e acontecimentos ocorridos no bojo de uma sociedade, ou mesmo de pequena comunidade como a nossa, de menos de nove mil habitantes. Daí a razão de alguns fatos, julgados importantes por alguns, poderem não ter sido tão impactantes para mim ou, ainda, me parecerem inadequados para relatar.


Toda essa retórica pretensamente acadêmica, tem por finalidade reconhecer que jamais poderia satisfazer a todos: se agrado a uns aqui; ali a outros deixo insatisfeitos, visto que “a minha” não é a “verdade” deles. Não busco, portanto, a unanimidade. Nem ousaria almejar tanto. Aliás, o grande Nelson Rodrigues já proclamou que toda unanimidade é burra.


Agora falemos do livro. Ei-lo. (mostrar)


Um livro, segundo definição da Wikipédia, “é um volume transportável, composto por páginas encadernadas, contendo texto manuscrito ou impresso e/ou imagens, e que forma uma publicação unitária”. A ONU, que se pronuncia sobre quase tudo, ainda acrescenta que ele deve ter, no mínimo, 49 paginas. O conteúdo pode ser o mais variado possível: literatura, teatro, temas acadêmicos, textos científicos, filosóficos, históricos etc.


O conteúdo do meu trabalho enquadra-se na categoria de história. Não obstante a inserção de crônicas e contos pessoais, o aspecto histórico não desaparece, tendo em vista que essa feição literária tem por fim relatoriar ou subsidiar, com o meu testemunho, episódios nos quais fui protagonista ou deles ouvi referências.


Na parte essencialmente histórica, procurei fazer a averbação de certos usos e costumes, do trabalho, da religião, da economia, da política e de outros temas ligados a nossa Terra e a nossa gente. Dessa forma, na primeira parte – NO ARRAIAL ANTONINO-POLICARPEANO - me ocupo da vida de nossa gente, ainda ao tempo em que éramos apenas Jenipapeiro. Daí destacar, dentre outros, tópicos como: DA TERRA E Suas Romântica Origens; as SAFRAS DO FEIJÃO, DO ALHO e DA MANDIOCA; a PECUÁRIA, o COMÉRCIO, HÁBITOS ALIMENTARES E Higiênicos, a SAÚDE, a EDUCAÇÃO, a RELIGIÃO.


A segunda parte, denominada NO FEUDO SANCTORUM, desdobra-se nos capítulos: FRANCISCO SANTOS – A Emancipação Política; A EMIGRAÇÃO: Desafio da Sobrevivência e Espírito de Aventura; O FEUDO OLIGÁRQUICO: Construção e Estabelecimento; CONSOLIDAÇÃO DO MANDO POLÍTICO Da Família SANTOS Em Francisco Santos; O VISGO DA POLÍTICA Ou a Magia do Poder e SEU LOURA, Eleitor de Cabresto.


Em seguida, vêm ENTREVISTAS, com os senhores prefeitos: SIMPLÍCIO Morais Santos; Maria CARLEUSA dos Santos Batista de Carvalho; ELPÍDIO Arlindo Lima e José EDSON de Carvalho. Através dessas entrevistas, pode o nosso conterrâneo formar juízo sobre as práticas políticas do lugar, práticas essas que não diferem muito daquilo que ocorre em outras comunidades e, de resto, neste imenso território de Brasis.


Abrem-se depois HOMENAGENS, constituídas de artigos escritos por pessoas convidadas a traçar a biografia dos homenageados, senhores LICÍNIO Pereira dos Santos; ELIZEU Pereira dos Santos; Francisco Rodrigues de Sales, o popular CHODÓ; Francisca dos Santos Rodrigues, a famosa Francisquinha, e MARIANO da Silva Neto. Para mim, e penso que para o conterrâneo de modo geral, essas pessoas merecem figurar no panteão dos heróis da Terra!


A última parte é auto-explicável: FRANCISCO SANTOS Em Números e Fotos.


Na parte política, ganham vulto poucas famílias, sendo a principal delas a família SANTOS, pelo simples fato de ela vir dominando a vida de nossa comunidade há quase um século, nos aspectos religioso, econômico e político.


É sabido que no Brasil as povoações começavam pela capela. A nossa primeira capela foi instalada em 1918. A partir dessa data, o senhor Licínio Pereira ficou encarregado das chaves da igreja, recebendo padres e outros religiosos que por cá chegavam, por ocasião das desobrigas, geralmente duas por ano. Coincidentemente, nesse mesmo ano o senhor Francisco de Sousa Santos assumia a Intendência, em Picos, por morte do titular, também jenipapeirense, o Sr. Antônio Rodrigues da Silva. A partir daí, por delegação do novo intendente, seu irmão Licínio Pereira aria também a resolver certos assuntos da vida civil do nosso ainda pequeno arraial, sempre agindo em nome e de acordo com as suas orientações.


Famílias como as de Arlindo Lima e Francisco Rodrigues de Sales, o popular Chodó, também são destaques em vista de haverem feito, durante certo tempo, oposição ao grupo majoritário dos Santos. A particularização dessas poucas famílias fica na conta do aspecto político que elas representaram e ainda representam, razão pela qual não tive como deixar de nomeá-las. As demais famílias não foram contempladas em vista de o meu trabalho, à parte o aspecto político, assumir feição de cunho econômico-sociológico. Esses fenômenos, enquanto teoria, são estudados como um todo, sem a possibilidade de individualizações.


A figura de meu pai, que também consta do livro, não tem sentido de homenagem, e entra apenas como exemplo do eleitor de cabresto. Assim o chamo sem vezo de deboche ou críticas às antigas práticas políticas, inclusive porque não iria debochar de meu pai, a quem tanto amei e do qual guardo indelével lembrança. No corpo do trabalho, tento explicitar o quê e o por quê da existência dessa figura.


Nessa obra, abordo ainda temas como a desertificação de nossas terras; o assoreamento e “morte” do rio; o empobrecimento de algumas famílias tradicionais e o surgimento de novos-ricos; a lenta substituição das atividades agrícolas pelas do comércio, nas quais demonstraria o nosso conterrâneo invejável capacidade de adaptação. E, finalmente, falo das ondas migratórias que ocorreram em meados das décadas de 1960 e 1970. O fenômeno dessas migrações, principalmente de populações do Nordeste, se deve ao eterno problema da seca, com as suas trágicas consequências, coadjuvado por fatores outros que tento esclarecer no livro.


No caso de nossos concidadãos, a retirada aconteceu visando à busca de melhores meios de sobrevivência em outras paragens. Portanto tem fundamento econômico. Além dessa motivação, não podemos ignorar o “espírito de aventura” que sempre animou a nossa gente. Lá fora, viraram mestres na arte do escambo, quer na venda do alho, quer no comércio de produtos adquiridos na Zona Franca de Manaus, quinquilharias compradas no Crato e no Juazeiro, e depois na Ciudad Del Leste, no Paraguai. Muitos, entretanto, especializaram-se em técnicas de vidraçaria e outras artes manuais, além de bares, restaurantes e mercearias.


Faço questão de ilustrar a diversidade de mercadorias citando versos que compus, valendo-me do que Mané Loura me disse vender em sua banca, no mercado de Araguaina, cidade em que faleceu em 1994.


Dou mostra dessa mistura


em bazar de Araguaína:


pimenta, cominho e cravo,


vela branca e parafina;


sutiã, calcinha, renda,


vestido de seda fina,


facão e faca de ponta


e mais produtos sem conta.


Ensina-nos a psicologia, que a pessoa humana é dotada de quatro desejos básicos na vida, sendo um deles a busca de novos conhecimentos. Pois alguns dos nossos jovens, integrantes daquela primeira onda migratória, não se acomodaram no mesquinho horizonte de um sub-emprego ou de uma reles colocação. Não! Alguns desses jovens buscaram no estudo a realização pessoal de um sonho de vida melhor, alcançando invejáveis posições, principalmente em Brasília, desaguadouro de muitos de nossos aventureiros. Dentre esses podemos citar, sem prejuízo de outros, José Carmo Filho, João Erismá de Moura, Amadeu dos Santos Rodrigues e Valmir, este gabaritado técnico em laboratório.


Mas não foram apenas os de Brasília a vencerem na vida. Quase todos os que se mudaram – pra Picos, Teresina, São Paulo, e outras tantas cidades e capitais – se deram bem na nova empreitada, e conseguiram formar alguns dos filhos. Isso é descontino, perspicácia, nova visão de mundo. Aqui, diante de nós, está um desses emigrados, herói anônimo, guerreiro, destemido. Prole de 15 filhos, conseguiu formá-los todos em nível superior. Falo de Simplício Morais Santos, que apenas com a força do seu trabalho árduo conseguiu tal façanha. Na família de meu pai, cujos filhos quase todos arribaram “trouxa”, existem alguns formados. Desculpem, senhoras e senhores, a referência pessoal, pois não me contive em deixar de fazê-lo.


Convém observar que os que aqui ficaram, ou mudaram-se bem aí pra Picos, também marcaram invejáveis conquistas. Quantos são hoje os médicos aqui nascidos ou nascidos em outros lugares, mas descendentes de expatriados conterrâneos? São dezenas? Quantos são? O conhecido Evangelista, igualmente presente nesta solenidade, já tem um filho formado em medicina e outro em vias de se formar, e uma filha doutora em Educação. E em outras profissões? Quantos são os advogados, os professores, os engenheiros, os fisioterapeutas, os bancários? São dezenas, centenas, talvez milhares.


Diante desse arrazoado, pergunto, não aos jovens de hoje, mas às pessoas mais à antiga: é ou não é o nosso conterrâneo um guerreiro, um espritado?


Eis, portanto, o que registro no livro ora lançado.


Por falar nisso, muito hesitei em falar do título da obra, criticado por alguns, por uns poucos visto com reserva, mas aplaudido por muitos.


Um livro é um produto. Um produto sempre leva um rótulo. Pelo rótulo, muitos compram. Uns tantos se decepcionam com o seu conteúdo, pois o que encontram não expressa o que o rótulo anuncia ou a propaganda apregoa. Um título busca, em última instância, resumir aquilo que se quer oferecer ou vender. Eu ofereço história e estórias. O aspecto mais peculiar e definidor do modo de ser de nossa gente é o seu caráter aguerrido, corajoso, valente, que não se curva diante das dificuldades. Dizem que se a montanha é um obstáculo intransponível, que se a contorne. Tenho a impressão de que o nosso conterrâneo não contorna montanha; ele a remove, a exemplo do que nos ensina a fé quanto a isso.


Mas a linguagem humana é feita de símbolos, signos, gestos etc. A nossa língua, portanto, é rica de significados e conteúdos simbólicos e psicológicos aos quais cada um dá a sua interpretação. Quando alguém grita: ESPRITADO DO INFERNO! Isso, creio eu, é um xingamento. Mas se alguém exclama: Aquilo é o cão, é da terra dos espritados! Para mim, o significado é altamente positivo. É isso o que procuro explicar sobre o uso do termo. Ilustro a explicação com um caso real.


- "Mais isto é o diabo, Mané Loura! Inté aqui encronto este mangaiêro dos inferno pra me pressiguir... ô c'os diabo".


- "Mais é tu, Zé Nicó das profunda! Que que tu tá fazeno aqui neste lugar que o cão perdeu as espora? Ô espritado dos inferno!"


Esse diálogo, fielmente reproduzido, de fato aconteceu entre os dois alheiros em Araguaína, quando aquela cidade era apenas um amontoado de casebres e ruas poeirentas. Ali estavam eles procurando descobrir mercados novos para colocação de seus produtos: o alho!


Aurélio, famoso dicionarista, aponta “espritado” como um brasileirismo do Nordeste, significando: “digno de iração; de extraordinária valentia”. Embora também consigne: “pessoa possuída pelo espírito do mal”. Posso garantir que não é o caso de nosso conterrâneo.


Quero crer que o significado conotativo da corruptela tem derivação bíblica. Religioso como é o nosso povo, está arraigada em sua memória coletiva a história do Gênesis, que informa sobre como Deus, soprando nas narinas do seu Homem de Barro, fez insuflar-lhe vida, alma, ânimo – espírito, enfim. O espírito é, portanto, o sopro de Deus, o que faz a pessoa mover-se. Por extensão, o nosso espritado seria aquele que se movimenta com desenvoltura, que não desiste, que enfrenta com coragem os obstáculos, as dificuldades. Espritado é quem tem espírito de luta, como o nosso caboclo. É Fé e Esperança. É, pois, substância e qualidade.


Existem o mangalheiro, o muambeiro ou o sacoleiro de Picos, de Bocaina, de Santo Antônio de Lisboa e de outras cidades ou povoados dos vales do Riachão e do Guaribas, onde, até em ado recente, desenvolveu-se fortemente a cultura do alho. Mas nenhum deles é chamado assim. Só nós, de Francisco Santos.


Assim, vivamos nós, os ESPRITADOS!


Quero mais uma vez enfatizar que o registro histórico deve ser o mais fidedigno possível. Afastar-me disso é, no mínimo, falsear a verdade dos fatos. Eu constatei que se mudaram alguns costumes; inclusive a EDUCAÇÃO deu um enorme salto de qualidade, o que só vem confirmar a obstinação, o espírito de luta e a versatilidade de nossa gente. Não obstante esse avanço positivo, não se mudam hábitos arraigados de uma hora para outra; nem mesmo em uma geração. A maneira de falar, a mania de falar alto, o hábito de tratar pessoas por apelido – são características nossas. O alunado, escolado em outros ambientes, daqui a algum tempo, quem sabe, estará ensejando essas mudanças. Mas, por ora, nós ainda continuamos com aquele aspecto brejeiro, embora desenvoltos e capazes de nos desembaraçarmos de quaisquer dificuldades.


Por enquanto, esse aspecto do caráter de nosso povo continua o mesmo, e foi essa concepção que me fez atribuir o título original, até como forma de homenagear nossa gente. A palavra espritado era amplamente usada, ainda o sendo atualmente pelas pessoas de mais idade. E nela, conforme se verifica na tentativa de explicação acima, não existe deboche, gozação, desdém. Muito pelo contrário: nela se expressa toda a extensão “biográfica” de nossa Terra e da teimosia de sua aguerrida gente.


Meus caros conterrâneos!


Se a alguns repugna comprar ou ler o livro em razão do título – sinceramente – só tenho a lamentar. Se, entretanto, por curiosidade, alguém o comprar, ou ler, mesmo que por empréstimo, e se nele vislumbrar a existência da mais leve sugestão de que o nosso conterrâneo é endemoniado ou possuído do espírito do mal, haverei de me penitenciar, queimando o resto do estoque em praça pública. Têm todos, porém, o sagrado direito de divergir, discordar e refutar teses e teorias. Isso é democrático. E não poderia ser de outra forma. Está ali na mesa o produto que ofereço por ocasião do cinquentenário de nossa querida Terra. Espero que não seja por causa de um adjetivo que o livro deixe de ser comprado – e lido!


Para finalizar, desejo evocar os nomes de Roldão, Nobre, Simplício, José Hosternes, Carleusa, Elpídio, Zé de Quinco e Edson, o atual prefeito. Enquanto prefeitos, todos tiveram participação efetiva como agentes do progresso e desenvolvimento de nossa Terra, nestes CINQUENTA ANOS de autonomia políitico-sitrativa. Uns mais; outros, menos. Não posso deixar de citar também os vice-prefeitos Osvaldo, Pimentel, Manoel Raimundo, Antônio Benjamim, Amadeu, Pascoal, René, Deuseni, Tatá e Luis José. Alguns desses vices chegaram a assumir a chefia do Executivo, dando continuidade às obras e planos de governo de seus titulares, prestando, assim, sua valiosa colaboração. Faço menção também aos presidentes da Câmara e aos vereadores atuais e aos que aram, os quais, no cumprimento do dever, colaboraram com o prefeito na aprovação de seus projetos, ou fiscalizando a aplicação dos recursos públicos, aprovando ou desaprovando suas contas, funções que lhes são atribuídas em lei.


Refiro-me igualmente ao pessoal da oposição, particularmente a Francisco Rodrigues de Sales (Chodó), Arlindo Lima e seus liderados. A oposição desses senhores, diminuta em número, porém enfática no período pré-cidade e até ali por volta do início dos anos 1970, conseguiria virar o jogo, tornando-se vitoriosa mais tarde, no limpo e bonito jogo democrático. Sem oposição a democracia sucumbe.


Minhas homenagens, portanto, aos homens e mulheres que tão diligentemente foram situação e oposição, pressupostos essenciais de uma democracia, nessa gangorra que possibilita a alternância do poder, coisa tão salutar na vida istrativa de uma comunidade. Sem prejuízo de outros que possa ter esquecido, invoco, em memória, os nomes de Roldão, Osvaldo, José Hosternes, Pimentel, Manoel Raimundo, Licínio Pereira, Elizeu, Chodó e Arlindo. Homenagens que estendo agora aos seus familiares.


No capítulo O VISGO DA POLÍTICA Ou A Magia Do Poder, expresso, em generalizações, o meu pensamento sobre a política e, principalmente, sobre as práticas nocivas de alguns de seus agentes, sem, contudo, particularizar nenhuma pessoa desta terra. Dizem que a política é uma arte. A arte do possível, a arte da conversa, ou que complemento se lhe dê. Que seja! Pois é através dessa engenhosa arte que se organizam a vida e o controle da sociedade. Sem a Lei, seria o caos, a anarquia.


Portanto, caríssimos conterrâneos, conclamo a todos que não malbaratemos a política; mas combatamos o cancro da corrupção, alijando, através do voto, aqueles que aplicam o “nariz de cera” em arte tão nobilitante para formação de cartórios e cartéis de espúrios interesses.


Mas a homenagem principal e maior é a você – povo de Francisco Santos – Terra de Espritados ! ! !


Muito obrigado a todos.


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011 1g5sd

Comprem o Livro, Jenipapeiro - A terra dos Espritádos do Escritor João Bosco da Silva 3i374v


Caros amigos visitantes,
Bom dia!

No dia 23.12.10 foi lançado o livro JENIPAPEIRO: A Terra dos Espritados, de autoria de João Bosco da Silva por ocasião do Jublieu de Ouro da cidade de Francisco Santos, situada na microrregião de Picos-Pi. O livro trata um pouco da história do município, suas características, seu povo aguerrido, sua gente hospitaleira, seu comércio pujante, sua agricultura, sua política; enfim, problemas de ordem econômico-sociológicos, religiosos, políticos etc.
Solicita-nos João Bosco, que se alguém se interessar em adquiri-lo, basta ar o e-mail: [email protected], através deste blog ou ainda pelos telefones (086) 3232.2769 ou cel: (086) 8861.5335. O valor do livro, de 360 p., custa apenas R$20,00 acrescido de mais 5,00 para as despesas postais. O pagamento pode ser feito antecipadamente, ou posteriormente ao recebimento, através de crédito na conta: Banco do Brasil - Ag. 3507-6, conta poupança 7068-8
Ele pede desculpas pela forma de oferecer seu produto. E só o oferece por venda em razão de não ter sido agraciado com nenhum incentivo do poder público, correndo tudo às suas expensas - um custo que atingiu cerca de R$12.000, afora despesas de viagens de pesquisa, divulgação, diagramação, revisão, coquetel de lançamento etc. Não fora isso - afirma o autor - seria distribuído gratuitamente.
Em Francisco Santos a aquisição poderá ser feita com o vereador Agnaldo, Isaura ou qualquer um de seus filhos, ao preço de R$20,00.

Antecipadamente, ele agradece a todos pela atenção, adquiram ou não a obra em oferta.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011 t6p35

Projeto RONDON estará em Francisco Santos a partir do dia 16 de Janeiro de 2011. 2hr21


Veja o vídeo de apresentação do projeto RONDON em Francisco Santos







O que é o Projeto RONDON

Apresentação

O Projeto Rondon, coordenado pelo Ministério da Defesa, é um projeto de integração social que envolve a participação voluntária de estudantes universitários na busca de soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável de comunidades carentes e ampliem o bem-estar da população e busca aproximar esses estudantes da realidade do País, além de contribuir, também, para o desenvolvimento das comunidades assistidas.


O Projeto Rondon é realizado em estreita parceria entre diversos Ministérios e o imprescindível apoio das Forças Armadas, que proporcionam o e logístico e a segurança necessários às operações. Conta, ainda, com a colaboração dos Governos Estaduais, das Prefeituras Municipais, da União Nacional dos Estudantes, de Organizações Não-Governamentais, de Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público e de Organizações da Sociedade Civil.


As atividades realizadas pelos rondonistas, como são chamados os professores e estudantes universitários que participam do Projeto, concentram-se nas áreas de comunicação; cultura; direitos humanos e justiça; educação; meio ambiente; saúde; tecnologia e produção e trabalho.


As ações do projeto são orientadas pelo Comitê de Orientação e Supervisão, criado por Decreto Presidencial de 14 de janeiro de 2005. O COS, como é conhecido, é constituído por representantes dos Ministérios da Defesa, que o preside, do Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Educação, Esporte, Integração Nacional, Meio Ambiente, Saúde e da Secretaria-Geral da Presidência da República.

domingo, 2 de janeiro de 2011 5v6l1s

O Blog de Francisco Santos agradece aos patrocinadores e doadores. 3i5l

Gilsonei Sales Santos
Gilsandro Sales
João Bosco
Osní Moura
Rodrigo Leonel






quinta-feira, 30 de dezembro de 2010 4k433o

Fotos do Chico Folia 2010 5ew5i

Esse é o IX Chico Folia, e como as outras edições contou com a participação de um grande numero de pessoas, conterrâneas e também de cidades de vizinhas, com a animação de sempre. O 1º dia ficou por conta da banda Beijamor e o segundo dia foi animado pela banda Chicana. Estima-se que cerca de 3.000 foliões ocuem o lugar reservado par o evento.










domingo, 26 de dezembro de 2010 1v3w5v

Fotos do lançamento do livro de João Bosco. 165k50

Foi uma noite de muita alegria, pois na mesa de honra encontravam-se além do escritor, também estavam presentes o também escritor conterrâneo Francisco Miguel de Moura e alguns ex-prefeitos da nossa cidade além do atual prefeito e do vice-prefeito. O ecritor teve sua biografia apresentada, e fez seu discurso, após a cerimônia o escritor vendeu o livro e deu autógrafos.

Presença ilustre do escritor e conterrâneo Francisco Miguel de Moura
Muitas pessoas foram prestigiar o lançamento dos livros.
O escritor João Bosco Fazendo o seu discurso
João Bosco autografando os livros

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010 6g4p2l

Texto da escritora Isis Celiane sobre o natal 3z1p5t

O NATAL QUE NÃO PERCEBEMOS

Que maravilha esta época do ano! As ruas cheias de gente, cheias de luzes colorindo a noite, contornando os anjos que decoram as praças, encantando os olhares inocentes das crianças e submetendo-se a avaliação criteriosa dos adultos que espreitam as decorações natalinas. Durante o dia, lojas cheias, repletas de gente escolhendo presentes, comprando os cartões para dedicar a alguém querido; supermercados lotados, todo mundo buscando o melhor para a Ceia de Natal que oferecerá a família e aos amigos em suas belas casas enfeitadas.

Este é o retrato do Natal que se forma em nossas mentes e que desejamos vivenciar, onde na maioria das vezes o nascimento do Menino Jesus, que corresponde à verdadeira essência natalina, se torna algo totalmente secundário. O Natal acaba resumindo-se a uma festa absurdamente seletiva: é preciso ter dinheiro para comprá-lo, para usufruí-lo.

Existe, contudo, um Natal que não conhecemos, que não percebemos, ou que simplesmente ignoramos quando nossos olhares estão decididamente voltados para os encantamentos de uma festa que só favorece ao consumismo, pois quantas pessoas são cometidas a experimentar os dissabores de um Natal sem presentes, sem Ceia, sem papai-noel. Famílias famintas, esfarrapadas, “demitidas da própria vida”; pais desempregados, desesperados, que não têm sequer o alimento para dar ao seu filho, que dirá um presente de natal; crianças que aguardam esperançosas por um papai-noel que provavelmente nunca chegará, quando muito, receberão em forma de doação brinquedos velhos que não servem mais ao menino rico: bonecos mutilados, carrinhos sem roda, bolas cheias de remendos...

Mas quem se importa com isso quando se pode usufruir de todos os encantamentos natalinos e ainda dividir em “suaves prestações”? Quem, ao desejar feliz natal a alguém, irá lembrar-se daquelas pessoas que não têm a menor possibilidade de ter um Natal ao menos alegre?

Quem compreende o verdadeiro sentido desta festa natalina sabe também que, no dia 25 de dezembro, Deus não ocupa apenas as grandes casas enfeitadas, cheias de luzes brilhando, mesa farta, árvores rodeadas de presentes. Ele está, sobretudo, no Natal sem cores daquelas pessoas esquecidas pela vontade política, pelo abandono social, pelo desprezo humano de seus semelhantes.

Mais do que dinheiro, mais do que cartões, mais do que presentes e Ceias. Para dar ao Natal o sentido e o valor que ele verdadeiramente possui é preciso, acima de tudo e primordialmente, de humanidade, o que, ironicamente, tanto falta ao homem.

Contrariando todas as leis da razão, existem, nesta sociedade, duas maneiras distintas de celebrar o dia 25 de dezembro: o Natal dos ricos e o Natal dos pobres.

Isis Celiane Rodrigues

Academia de Letras de Crateús

[email protected]

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010 2m44o

Fotos da Palestra do escritor João Bosco. 6262i

O discurso do palestrante foi de grande valia para os presentes nesta ocasião, pois foram contadas muitas coisas sobre a nossa terra. Foram esplanados vários assuntos de teor social, onde pudemos sentir a força a coragem e a garra da nossa gente desde a sua fundação áté os dias atuais.


A palestra ocorreu na E.M. Dona Filomena

As professoras Elizangela e Isaura abrindo o evento

A mesa de honra em posição de respeito ao hino da cidade
João Bosco fazendo o seu discurso


A professora Elizangela fazendo os agradecimentos finais ao escritor e palestrante

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010 1r4xu

Rua e Biblioteca Municipal vão ganhar o nome do saudoso Miguel Borges de Moura mais conhecido como "Miguel Guaraní". 2zf3a

Dia 22 de Dezembro às 16:30 ocorrerá inauguração da Rua Miguel Guaraní e as 17:00 horas a inauguração da Biblioteca Miguel Guraní na escola municipal Santa Filomena, pai do escritor Francisco Miguel de Moura que doou um acervo com 3.000 livros para referida biblioteca.
Leia abaixo um soneto de Chico Miguel para o seu pai Miguel Guaraní.

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MESTRE E VIOLEIRO 152v5n



Energia, humildade e mansidão,
num corpo frágil, de vontade imensa,
na cabeça os cuidados de quem pensa
e aceita o mundo, e atende ao coração.


Conviveu com a pobreza e a solidão,
sem medo as recebeu, sem recompensa
das lutas que enfrentou, com a bela crença
de que nada é castigo e nada é vão.


Amou, lutou, venceu grandes empenhos,
iluminou caminhos, fez engenhos
pelo bem que ensinou, com paciência.


Também cantou repentes de emoção
e resumiu sua morte em oração,
ancorado na luz da inteligência.


Teresina, 30-11-2010
Francisco Miguel de Moura

Convite de Lançamento do Llivro de João Bosco! 6z4v42

Lançamento do Livro do escritor João Bosco: Jenipapeiro a Terra dos Espritados.

sábado, 18 de dezembro de 2010 4h16z

As comemorações do "Jubileu de Ouro" de Francisco Santos está o máximo! vejam o convite. 6r4l1j

Os fetejos comemorativos dos 50 anos de emancipação politica e istrativa de Francisco Santos, promentem ser um arraso, podemos ver pelo convite, que atividades não vão faltar, são muitas atrações e vai ter de tudo, para todos os gostos.
Venha prestigiar esse grande momento da nossa cidade.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010 5j6t4z

Banda Desejo de Menina em Francisco Santos, dia 20 de dezembro, Não Percam! 12725y

Forro Desejo de Menina em Francisco Santos nos festejos da cidade, vai ser no Jenipapeiro Clube no dia 20 de Dezembro de 2010.

Video de Divulgação da Festa

Entrada Antecipada no valor de 20,00 Reais, ingressos com Vania da Lojinha de Eloneide, Maria Odete, Popéia e Deni Turismo

Na Organização de Agnaldo Silva e Duclecio

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 5g1a1f

Lançamento do livro de João Bosco será dia 23/12/2010 as 19:00 horas. 5f161u

O lançamento do livro dos escritor João Bosco (Jenipapeiro a Terra dos Espritados) está confirmado para o dia 23 de Dezembro de 2010 apartir das 19:00 horas. No dia 22 de Dezembro a partir das 19:00 horas, haverá uma palestra com o mesmo sobre a Origem de Francisco Santos .

Todos estão convidados para comparecer a estes dois grandiosos eventos da nossa cidade que completa 50 anos de emancipação politica e istrativa, e prestigiar renomado escritor e se possivel adquirir um expemplar do livro a ser lançado.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010 155w1f

A religião de Francisco Santos ja tem algumas denominações. 3a222j

Igreja Católica


A Igreja Católica, chamada também de Igreja Católica Romana e Igreja Católica Apostólica Romana, é uma Igreja cristã com aproximadamente dois mil anos, colocada sob a autoridade suprema do Papa, Bispo de Roma e sucessor do apóstolo Pedro. Seu objectivo é a conversão ao ensinamento e à pessoa de Jesus Cristo em vista do Reino de Deus. Para este fim, ela istra os sacramentos e prega o Evangelho de Jesus Cristo. Atua em programas sociais e instituições em todo o mundo, incluindo escolas, universidades, hospitais e abrigos, bem como istra outras instituições de caridade, que ajudam famílias, pobres, idosos e doentes. Ela não pensa como uma Igreja entre outras mas como a Igreja estabelecida por Deus para salvar todos os homens. Esta ideia é visível logo no seu nome: o termo "católico" significa universal em grego. Ela elaborou sua doutrina ao longo dos concílios a partir da Bíblia, comentados pelos Pais e pelos doutores da Igreja. Ela propõe uma vida espiritual e uma regra de vida aos seus fiéis inspirada no Evangelho e definidas de maneira precisa. Regida pelo Código de Direito Canónico, ela se compõe, além da sua muita bem conhecida hierarquia ascendente que vai desde do simples diácono ao supremo Papa, de vários movimentos apostólicos, que comportam notadamente as ordens religiosas, os institutos seculares e uma ampla diversidade de organizações e movimentos de leigos.
Igreja Batista
A Igreja Batista é uma denominação cristã caracterizada pela rejeição ao batismo infantil, optando em seu lugar pelo batismo de fé, sempre através da imersão. O nome é derivado de uma comissão para que os seguidores de Jesus Cristo fossem batizados, os batistas interpretam o batismo — imergir em água — como uma exposição bíblica e pública de sua . Enquanto o termo "batista" tem suas origens com os anabatistas, e às vezes foi visto como pejorativo, a denominação historicamente é ligada aos dissidentes ingleses, ou movimentos de anticonformismo do século XVI. O movimento batista surgiu na colônia inglesa na Holanda, num tempo de reforma religiosa intensa.

Igreja Assembléia de Deus

A Assembleia de Deus é uma denominação evangélica, sendo a maior do Brasil no ramo pentecostal e uma das maiores no mundo. A Assembleia de Deus chegou ao Brasil por intermédio dos missionários suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg, que aportaram em Belém, capital do Estado do Pará, em 19 de novembro de 1910, vindos dos Estados Unidos. A princípio, frequentaram a Igreja Batista, denominação a que ambos pertenciam nos Estados Unidos. Eles traziam a doutrina do batismo no Espírito Santo, com a glossolalia — o falar em línguas espirituais (estranhas) — como a evidência inicial da manifestação para os adeptos do movimento. A manifestação do fenômeno já vinha ocorrendo em várias reuniões de oração nos Estados Unidos (e também de forma isolada em outros países), principalmente naquelas que eram conduzidas por Charles Fox Parham, mas teve seu apogeu inicial através de um de seus principais discípulos, um pastor leigo negro, chamado William Joseph Seymour, na rua Azusa, Los Angeles, em 1906.

Igreja Congregação Cristã no Brasil

Congregação Cristã no Brasil é uma comunidade religiosa cristã de origem norte-americana que está presente em território nacional desde 1910 trazida pelo ítalo-americano Louis scon. No final do Século XIX, o italiano Louis scon recebeu, segundo seu relato, uma revelação acerca do batismo por imersão, que lhe advertia por não ter cumprido essa ordenança deixado por Jesus Cristo. Tal doutrina o separou e a alguns mais do grupo Presbiteriano-valdense ao qual pertenciam, que não a aceitou. Foi fundada em 1907 na cidade de Chicago. Na 943 W. North Ave (semelhantemente à Rua Azuza em Los Angeles, CA), havia uma missão que anunciava a Promessa do Espírito Santo com evidência de se falar novas línguas. scon visitou aquele serviço a convite e teria recebido, conforme suas palavras, uma confirmação Divina de que aquela Obra era de Deus; prontamente o grupo que o acompanhava uniu-se aquela irmandade, a maioria recebendo o Dom de se falar línguas diferentes. Estavam reunidas as doutrinas dos Batismos da água e do Espírito.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010 i2q4q

Comunicado do amigo João Bosco a todos os amantes da boa leitura e simpatizantes do seu trabahlo. 3z4960

Apraz-me comunicar a abertura do blog literário http://joaoboscodasilva.blogspot.com/ com a finalidade de dar publicidade às minhas obras inéditas. Faço isso em virtude de nem sempre possuir condições financeiras para editá-las. Penso que quem escreve só para si, quando muito produz um prazer solitário e egoístico. Dando publicidade aos meus escritos, desejo proporcionar aos possíveis leitores internautas o prazer solidário da leitura, esperando, em contrapartida suas inestimáveis manifestações sejam elas de qualquer teor.

O livro a ser postado inicialmente tem o título de 'O SACERDOTE DE HIPÓCRATES', romance que versa sobre um seminarista pobre do interior que antes de receber as ordens, abandona o seminário e se torna médico no Rio de Janeiro. Já foram postadas as páginas iniciais e o Pórtico. A cada 15 dias será postado um novo capítulo. Fica pois, à feição de um folhetim.

Antecipadamente, meus agradecimentos pelas visitas.

Abraços,

João Bosco.